A privação de sono faz-nos ficar mais irritados, com menos paciência, mais distraídos e, quando prolongada no tempo, aumenta o risco de desenvolvermos problemas cardiovasculares, hormonais, entre outros. Mas será que dormir pouco também faz mal à pele?

É verdade que dormir pouco faz mal à pele?

Sim, dormir pouco tem efeitos negativos para a pele. Quem o adianta é a dermatologista Diana Miguel aquando da sua participação na rubrica “Viral” do programa “Casa Feliz” da SIC (uma parceria desta estação de televisão com o Viral Check).

A especialista começa por dizer que “não é por acaso que chamamos o sono da beleza a um sono reparador” e que, quando dormimos mal, é comum ouvirmos alguém dizer que estamos com “má cara”.

Diana Miguel esclarece que, “durante o dia, estamos muito expostos a fatores e a agentes agressores como é o caso da poluição, da radiação ultravioleta e isso tudo provoca um stress oxidativo”.

Nas palavras da dermatologista, este stress oxidativo está associado a questões como “envelhecimento, rugas, manchas, flacidez e também leva a uma pele desidratada”.

Por outro lado, “é durante a noite que ocorre a maior reparação celular”. Ou seja, “é durante a noite que nós produzimos mais antioxidantes e que vamos ter reparação do nosso ADN”. Daí a importância de uma boa noite de sono para uma pele saudável.

Que outros hábitos de vida influenciam a saúde da pele?

A dermatologista sublinha ainda que, tal como ter um sono de qualidade e em quantidade suficiente, há outros fatores e hábitos de vida que podem influenciar a saúde da pele.

Estes gestos passam, por exemplo, por “uma boa hidratação, uma boa alimentação, e o não fumar”.

“Portanto, um estilo de vida saudável ajuda a que tenhamos uma pele saudável”, conclui.